Tou doente

Estou doente e por isso estou rabujento, chato, com uma voz sensual, mas que de nada me serve, pois ninguém no seu perfeito juízo se aproxima de mim. Deixa-me imaginar uma estupenda modelo (com carninha se faz favor) a atirar-se para cima de mim e dizer que estou tão sexy doente...

Deixando-me de mais parvoíces, que isto tudo só serve para dar a entender que também estou febril e que a única luz do dia que vi hoje, foi pelas frestas de uma janela mal fechada.

Estamos na época de Natal e eu deitado na cama sem me poder mexer com o peso e dores de cabeça, a tal ponto que nem me apetece comer. Desidratado quase a morrer, das poucas vezes que me levantei para ir até ao wc deixei o meu depósito de líquidos a zero.

Tudo isto para dizer: Ai que estou a morrer! Alguém me traz algo que eu goste e que não seja difícil de mastigar e que não tenha sabor a óleo de fígado de bacalhau e não seja em comprimido? É que eu estou doente.

O quê nunca viram um homem doente?

Gosto

Gosto de coisas novas, de coisas com bom gosto, que rompam com o sistema e poder instituido. Com isto não quer dizer que seja revolucionário, nem perto disso. Mas gosto de ver coisas novas, bem pensadas e que nos trazem um novo olhar para as coisas.

Isto acontece com a nova revista online Magnética. Tem tudo o que gosto, cor, imagem, bom gosto, ideias, estilo e uma ideia cosmopolita que tanta falta faz no nosso burgo.

Aqui fica: www.magneticamagazine.com


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